quarta-feira, 25 de julho de 2012

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E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo. Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor. Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu. Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras.

-Ana Jácomo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

- 500 Days of Summer.


Tom: Eu gostava de uma garota... Eu a amava. O que ela fez? Ela cagou uma bosta enorme no meu rosto! Literalmente.

Menina: Literalmente? (cara de espanto)

Tom: Não. Isso é nojento, credo. Qual o seu problema?

segunda-feira, 16 de julho de 2012

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  • Você acha que eu suportei você não ter me aceitado na sua vida?
  • O que eu quero pra você é muito mais do que um namoro. Eu quero que dure pra sempre, não que seja uma coisa passageira um namoro de adolescente.
  • Foi difícil realmente, pra mim, mas sabe eu ter que ser seu amigo e com tanto sentimento entalado e estar limitado devido ao fato da amizade, e nao poder me expressar. Isso pra mim é difícil. (...) Presta atenção. Eu ti amo sim, guardo muita coisa em relação a você, com medo de ser bloqueado. Mas quem ama suporta e espera e optei por esperar pra fazer uma coisa certa e MADURA pros dois (...) Então no momento certo  eu vou te procurar pra ir ao seu encontro, mesmo que você esteja casada e com filhos, mesmo que você me recuse, eu não vou desistir. Eu me sinto, na sua presença, de uma maneira tao grandiosa que nunca tive com outra pessoa... e você tem todas as qualidades e defeitos mas perfeitos que já encontrei, e é com você que eu quero ficar... penso em você todos os dias, sonho com você todos os dias, reservo um tempo para pensar só em você (...) Você me escolheu antes, e eu te escolhi pra minha vida. (...) Eu vou te ver em agosto, e vou falar tudo isso ao vivo, e se prepare, porque você verá o que tenho planejado pra você.

Assustador não?! Quase da pra acreditar, quase, se eu não conhecesse o psicopata que há em você.

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É muito fácil pedir, pedir, pedir. Difícil é se doar. Porque normalmente as pessoas têm a triste mania de jogar na cara. Fiz tal coisa por você. E eu por você. Daí vira aquela agressão gratuita, aquela lavagem de roupa suja, aquela coisa feia e antipática que não combina com sentimento. Mas então eu me pergunto: será que tudo combina com sentimento? Claro que não. A gente não consegue ser bom o tempo inteiro. A gente não consegue deixar de lado as mágoas e seguir em frente. Tem coisa que alfineta, cutuca, aperta. E é preciso gritar, tirar, sair desse círculo vicioso e ruim.
Não é fácil. Mas também não é tão complicado assim. Basta querer. Basta sair daquele pedestal. Basta realmente se importar com o que faz. A gente pensa que é muito bacana e que faz o melhor que pode. Que bobagem. Nem sempre lutamos com força e com fé. Às vezes, a gente só deixa a vida nos levar, como se fosse um rio que leva pedaços de árvores e lixo.

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Porque eu sou assim: na hora eu grito, xingo, faço tudo de cabeça quente e falo coisas que magoam. Depois eu paro e penso que talvez eu devia ter me calado e escutado um pouco mais, que foi errado da minha parte falar coisas movido pela raiva e que eu não tinha toda a razão… Mas fazer o quê?

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E ela aprendeu, da pior forma possível, que os sentimentos machucam. Confiar muito machuca, guardar rancor machuca, odiar machuca, amar demais machuca… Sentir era sofrer. Mas sentir era tentar… tentar fazer ser diferente. Concluiu que não sentir, não tentar ser feliz, era muito pior, a dor não teria fim. E a vida era dor, mas podia ser alegria também. Tentar era a chave, tentar sempre era a chave.

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Faltam sorrisos e sobram lagrimas.

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Confiar era tão fácil. Era.

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Eu uso tênis, gosto de comer até demais, sou irritante, vejo filme de desenho, jogo video-game, meu cabelo é bagunçado, gosto de baralho, uso blusas de frio maiores que eu, e continuo sendo uma garota. Me processe.

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A amizade é tudo. O amor fica pra depois.

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“Porque na esperança de curar umas feridas mal resolvidas a gente se aventura em coisas estúpidas, tipo vinho quente e beijos errados. A gente vai atrás de pessoas diferentes, com gostos exóticos e manias estranhas demais pra gente que tá acostumado com babaquice e infantilidade. Não dá certo e a gente sofre de novo, e sofre atoa, porque sofremos por causa de um sofrimento que não era esse. Ah, cara, não adianta querer fugir das coisas que machucam, tipo saudade e amores que foram embora rápido demais, lá no fundo, naquele maldito fundo, todo mundo sente falta de alguma coisa que não volta mais, e depois do vinho quente é que a gente descobre que tá com saudade da cerveja gelada.”
 (amargar)

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“Você olha pra suas fotos antigas e não consegue se enxergar. Você lembra de frases ditas e atitudes tomadas e as trata como se fossem de um outro alguém. Você aprende que não há amor que não acabe, doença que não se cure, não há estrada sem fim.”
~ Lucas Silveira. 

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Se você perguntar o que me fez gostar de você, eu não vou saber responder. Posso até arriscar alguma coisa, dizendo o quanto eu gosto desse teu jeito implicante e que me dá razão para tudo. Mas ainda seria pouco. É pouco. Eu posso continuar arriscando, dizendo que foram as tuas mensagens no meio da madrugada, me tirando o sono. Ou que foram as demonstrações de carinho e cuidado que você me deu, mesmo quando eu fui egoísta e mandei você embora. Posso, também, dizer que foram as noites que passamos conversando, coisas importantes e outras nem tanto, e que de tantas vezes conversando, um dia sem falar com você já parecem semanas. Posso dizer que foram as vezes que você me confortou, e me fez sentir melhor mesmo em meio a tantas coisas ruins. Ou que foram os apelidos, as tuas palhaçadas, e as bobeiras que você fala que me fazem rir. Posso dizer, ainda, que foram a tua atenção e paciência, quando tudo que eu fiz foi te pedir pra me deixar em paz, quando rejeitei a tua companhia. Que foram todas as vezes que você me enxergou melhor do que eu realmente sou, e me fez querer ser melhor do que eu poderia ser. Que foram todas as vezes que você insistiu em mim e não desistiu de me mostrar que somos melhores juntos, um ao lado do outro, tendo um ao outro. Posso arriscar um pouco mais e dizer que foi quando você me surpreendeu com um “eu te amo tanto” ao invés de um “gosto tanto de você”. E juntando tudo isso, eu tenho você. Inteiro. Completo. Você. Meu melhor amigo. Que uma vez chegou a me dizer que estaria longe de ser quem eu esperava ou queria comigo. Você. Que não fazia parte dos meus planos, e por quem eu não poderia me apaixonar. Você. Que conquistou cada pedacinho de mim. E que ganhou meu coração. Você. Que tem o meu amor.

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São tantas as coisas que eu queria te falar e contar. E eu sigo fantasiando que você entende tudo e melhor que todo mundo. E isso acaba comigo mas, ao mesmo tempo, me tira um pouco da chatice burra e apática de sempre. E então, me vem a ideia de realmente te contar as coisas. E por isso escrevo. Porque se você entra aqui pra ler é você que, com todo o meu amor que você nem imagina, consegue sentir como sendo seu. Não se afaste, por favor. Eu nunca vou esquecer você.

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“O médico perguntou:
— O que sentes?
E eu respondi:
— Sinto lonjuras, doutor. Sofro de distâncias.”
— Caio Fernando Abreu.

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Um dia vai dar certo, ah vai. Mas antes disso vai dar tudo errado. Tudo. Você vai se decepcionar com as pessoas que mais gosta. Vai tirar notas ruins mesmo tendo passado a noite estudando. Vai brigar com a sua mãe. Vai cortar o cabelo e achar que ficou horrível. Vai ver o namorado com a sua melhor amiga. Vai perder pessoas que ama. Vai cair de cara no chão. De novo. E de novo. E quando você não tiver mais forças pra se levantar, vai aparecer alguém pra dar a mão e te levantar. É ele. Deu certo.

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Talvez eu até esteja errada, mas que se dane. Se uma pessoa não tem paciência nem pra conquistar minha confiança e afastar meus medos, o que eu posso esperar então? Sou quebra-cabeça de 500 mil peças, quem não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço.

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É engraçado como certas coisas funcionam na vida... eu não escolhi sonhar com ele essa noite, não escolhi ter um sonho bom com ele, no qual éramos amigos, e nada interferia naquela sintonia... e de repente, sem esperar, ele vem hoje e começa a dizer tudo aquilo que em outro momento faria meu coração dar saltos de alegria e apenas dizer: quanto tempo eu esperei por isso... mas é tarde, essas coisas só machucam, corrói a gente por dentro... machuca, porque deu esperanças de ser diferente, de sermos amigos apenas, e agora depois de tudo ele vem e diz, e muda, e é tudo que eu esperava que ele fosse há um tempo atrás... mas porque agora?? Porque dessa vez?? Agora não faz mas sentido... por mais que meu coração em algum minuto vacile, ele não pertence mais a ele... não é por ele mais que meu coração acelera quando ouço palavras que amolecem... não é por ele que sinto frio na barriga em dizer o que sinto... não, não mais... ele agora faz parte do passado, e eu não virei a página, troquei de livro.

domingo, 15 de julho de 2012

Rs' essa saga é perfeita.


“— Você admite que faz isso de propósito?
— Isso?
— Isso… Me provocar.
— Diga “provocar” de novo. Sua boca fica provocante quando você diz isso.”
— Sussurro.

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Ele é diferente. Ele não é só um cara. Ele te ouve como se te entendesse, fala como quem soubesse o que dizer e não diz nada muitas vezes, porque ele entende os silêncios. Ele existe. Você sabe que são bons amigos, bons parceiros, bons inimigos, mas você prefere ser a garota dele. E sabe que serão importantes na história um do outro para sempre, independentemente de tudo que estiver pra acontecer. Porque ele não é só um cara. Você não quer mais só um cara. E ele é tudo que você quer hoje.

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“Falar é completamente fácil quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião. Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá. Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado. Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir. Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade, quando for preciso. E com confiança no que diz. Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação. Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer. Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais. Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar. Difícil é mentir para o nosso coração. Fácil é ver o que queremos enxergar. Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil. Fácil é dizer “oi” ou “como vai?”. Difícil é dizer “adeus”, principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas. Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa. Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama. Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência, acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas. Fácil é ditar regras. Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros. Fácil é perguntar o que deseja saber. Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta. Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade. Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria. Fácil é dar um beijo. Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro. Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro. Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica. Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado. Fácil é sonhar todas as noites. Difícil é lutar por um sonho. Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.”
— Carlos Drummond de Andrade. 

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Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção. A gente tem que aprender a se proteger. Das escolhas dos outros. E até mesmo das nossas próprias escolhas.

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O que é saudade? Vou te contar. Saudade é aquela pontadinha fina no peito quando você pensa que quem você ama não está por perto. É aquela insegurança em saber como a pessoa está. É aquela falta de alguém que você nunca viu ou tocou. É o desespero de perder alguém. É a sensação de que algo que você ama ou amou, não vai voltar.

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Esqueça as palavras difíceis, os textos imensos e com frases ilógicas, os “poréns” dos quais me encho sem ter afirmado nada anteriormente e as aventuras que passo sem sair da minha cama. Esqueça a minha complexidade, pois hoje eu despertei com um gosto simples na boca, um gosto de vida, embora eu ainda esteja descobrindo o que significa metade da vida. Esqueça que eu me complico. Eu estou esquecendo de complicar.

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Não desejo um amor comportado sobre as rédias dos trilhos. Quero um amor desastrado, aos rascunhos. Quero amar a pessoa errada na hora errada, quero desgovernar os controles de minhas emoções, quero amor que esparrame e que junte, que quebre e remende, que mande embora e corra atrás com o pedido de perdão de cabeça baixa. Quero sorrisos desmoronando em meus dias. Quero avalanches de prazer e grandes doses de carinho. Quero um amor pra vida toda, mas que seja contante, ao contrário, contínuo, virado aos avessos. Quero amar loucamente sem freios, me lançar nas mãos de alguém que prefira a morte a deixar eu me sentir sozinho. Quero despertares bagunçados, casa suja e brigas bobas por causa disso.
Afinal, não tão bela seria a rosa, se não fosse por teus funestos espinhos.

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Você acorda com algo ardendo aí dentro, mas ignora porque sabe que não pode fazer muita coisa pra mudar. Ignora e vai viver a vida. Escova os dentes normalmente, cumprimenta todo mundo como a pessoa mais normal do mundo e continua fazendo suas atividades cotidianas. Você chega a rir, algumas horas se diverte, muita coisa te distrai, e por mais que tenha mais uma decepção ou outra, você continua ali. Sorri pra todos, ajuda quem for preciso. Até conselhos você sabe dar pra curar a dor do outro. Sabe o que dizer pra auxiliar no caminho alheio. Você faz sua refeição diária, vai até a cidade caso necessário. E nenhum pedestre, habitante ou turista na rua desconfia da sua dor. Você volta pra casa normalmente, tecla com seus amigos, ouve músicas alegres e tudo parece bem. A grama do seu jardim chega a parecer tão verde quanto a do vizinho. Mas na calada de cada noite, no brilho mais forte de cada luar e na neblina mais profunda da madrugada, quem olhar pro seu jardim interior vai poder ver que, apesar de cada riso, distração e momento alegre durante os dias, você carrega uma dor maior do que seu olhar pode demonstrar.

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“— Eu te amo.
— Eu também te amo.
— Quero dizer porque te amo.
— É que está chovendo… tá sentindo?
— Preciso dizer, e você tem que escutar. Eu te amo desde que te conheci. Mas não me permiti sentir isso verdadeiramente, até hoje. Eu estava sempre um passo á frente, tomando decisões pra me livrar do medo. Mas hoje, pelo que aprendi com você, hoje, cada escolha foi diferente e a minha vida mudou completamente. Eu aprendi, que quando se faz isso, vive-se inteiramente. E não importa se você tem cinco minutos ou cinquenta anos. Samantha, se não fosse por hoje, por você, eu nunca conheceria o amor. Então obrigada por ser a pessoa que me ensinou a amar e ser amado.
— Eu não sei o que dizer.
— Não precisa dizer nada… eu só queria te dizer isso.”
— Antes Que O Dia Termine.

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Um dia você vai encontrar o homem da sua vida. Seu melhor amigo, sua alma gêmea, aquele que você poderá contar seus sonhos. Ele vai tirar seu cabelo dos olhos. Te enviar flores quando você menos esperar. Ele vai ficar admirando você durante os filmes, mesmo que ele tenha pago 8 reais para assistir. Ele vai te ligar para dizer boa noite só porque ele sente sua falta. Ele vai olhar no fundo de seus olhos e dizer: “Você é a garota mais bonita do mundo.” E pela primeira vez em sua vida, você vai acreditar.

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Quero amigos, não admiradores. Pessoas que me respeitem pelo caráter e pelo que faço, não pelo sorriso encantador. O círculo ao meu redor seria bem menor, mas o que importa, desde que fosse composto por gente sincera?

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Eu chorei porque eu te amo mas eu não sei amar. Eu chorei porque eu sempre canso de tudo e tudo sempre cansa de mim. Chorei de cansaço profundo de sempre cansar de tudo e tudo sempre cansar de mim. Chorei de apego ao cheiro do novo e principalmente de melancolia pelo cheiro do velho. E chorei porque tudo envelhece com novos cheiros e a vida nunca volta. Eu chorei de pavor da rotina, de pavor do fim, de pavor de sair da rotina e começar outros fins.

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Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.

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A gente quer que o outro adivinhe nossos desejos. Esquecemos que ele não tem bola de cristal. Diga exatamente o que você quer. Há algum tempo eu não conseguia dizer preciso-de-você-agora. Esperava que ele tivesse sensibilidade, que adivinhasse, que se desse conta. Quando isso não acontecia eu me frustrava. Achava que ele-tinha-que-saber. Não, por mais que ele me ame e me conheça ele não tem que saber. Eu tenho que dizer. É claro que certas coisas estão na cara, só se a pessoa é muito insensível e não presta a menor atenção em você ela não percebe. Mas existem sutilezas que são sutilezas. E precisamos abrir a boca e aprender a dizer as coisas. Se você diz que não foi nada, o outro vai achar que realmente não foi nada. Por isso, sou a favor do jogo limpo. Se uma coisa te feriu e te machucou, diz. Se uma coisa ficou entalada na garganta, cospe. Se uma coisa tá incomodando, tá te apertando, tira. A vida fica mais simples assim.

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Amor não acaba. Filmes acabam, balas acabam, dias acabam, beijos acabam, noites acabam, chocolate acaba, o assunto acaba, a paciência acaba, a vontade acaba - desejo diminui. Mas o amor não. Ele entra em coma, fica fraco, doente e, se for o caso, morre. Amor não é um sentimento, um fato, um objeto. Amor é uma vida, é algo que sai da compreensão humana, científica, racional. Amor não começa e acaba. Amor nasce e morre.

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Primeiramente se ame. Goste do seu corpo, da sua voz e do seu jeitinho. Aceite a mania que você tem de se apegar ou se desapegar. Goste do seu cabelo seja ele ondulado, crespo, liso, enrolado… Fique contente ao se vestir, pois você se veste para si mesmo; para se agradar. Goste do seu andar e do seu falar. Seja sua voz fina, grossa, rouca, ou de qualquer outra maneira.Goste do seu andar seja ele torto, reto, apressado ou lento. Ame o seu peso, e caso não se contente, se esforce até gostar. Se contente com sua altura. Se contente com você e com o seu eu. Se contente com seus jeitos e manias.Goste do seu sorriso, pode ser tortinho, amareladinho, mas sorrir faz parte da felicidade. Goste da maneira como gesticula ou como pega gírias rapidamente. Goste de sua mania de sentir. Goste da sua maneira de demonstrar ou não o amor. Goste de você. Ame a si mesmo. Ame. Ame mesmo. Se namora, para depois pensar em amar outro alguém.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Bem assim mesmo *-------*

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Pensei em sumir. Desaparecer. Despistar. Fingir. Só que eu não vou. Vou me esforçar e acreditar que tudo vai ficar bem. A esperança nos mantém vivos, certo? A fé nos faz andar para a frente, certo? Então tá certo. Ficamos combinados dessa forma. Não espere poesia, linhas bem feitas, palavras bonitas. Simplesmente não posso. Agora não. Não sou de ferro. E está doendo.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

- E daí?!


Eu sou estranha. Eu tenho vergonha até por MSN, eu tenho ciúme até de foto. Eu choro ouvindo música e grito quando me assusto. Eu sou escandalosa, porem tímida, isso depende se estou perto dos meus amigos ou não. Aliás, quando estou com meus amigos eu perco a vergonha na cara e só faço palhaçada. Sim, eu sou estranha, mas pelo menos procuro ser feliz. Pois é… Meu All Star fica sujo até a hora que me dá vontade de lavar e minhas unhas ficam de acordo com o meu humor, que aliás na maioria das vezes é péssimo. Minha risada é alta, minha voz é chata e eu faço caretas involuntariamente. Como pipoca, brigadeiro e sorvete sem culpa. Converso sozinha, canto errado, danço como uma louca em casa, dou risada dos meus tombos, faço palhaçadas, converso com os animais, brigo com objetos quando esbarro neles. Sim, eu sou louca, mas quem não é? E sabe uma coisa? Dane-se a sociedade. Pessoas perfeitas são um saco.

- Um pouco de mim...


“Ela é boba, ri de tudo e faz palhaçada. Ela sabe ser séria, fria e grossa. Ela é romântica, sentimental e se apega muito fácil. Ela se apaixona por sorrisos. Ela gosta de gente que a valoriza, gosta de se sentir importante e mais ainda quando é mimada. Ela ama fazer carinho, mexer no cabelo dos outros e de “morder” as pessoas que gosta. Ela é uma garota difícil de lidar, está cada hora de um jeito e é péssima em demonstrar o que sente.”